As Invisibilidades vistas por Licio Gomez no álbum O Pária Não Para

Num mundo em que os 15 minutos de fama previstos por Andy Warhol, chega cada vez a mais pessoas, ele não previu que para isso, também seriam criados invisíveis sociais, paralelamente. E para as redes sociais, o desejo de ser notado geram lucro e desejo para muitos que andam abaixo do sol digital. Some isso à várias invisibilidades que são discutidas no mundo contemporâneo e temos o novo álbum do rapper pernambucano Licio Gomez, chamado “O Pária não Para”. Passados quase Um ano de seu último lançamento, a Mixtape “Lima Golf”, o rapper volta com um álbum conceitual de dez faixas no qual o Pária representa aquela pessoa inserida no invisível, seja ele social, digital ou mesmo na percepção do papel que representa

As Emoções Comungam em Casulo – O Novo Single de Licio Gomez

O interpessoal sempre encontra espaço em algum momento no inconsciente coletivo. A busca pela companhia para dividir prazeres e experiências e inevitavelmente, os problemas, ao longo da vida faz parte da formação do ser humano. E esse tema, descrito de várias formas e ângulos, também está presente num gênero musical que é muito marcado pela mostra das agruras da vida e procura do bem estar social em geral, que é o Rap. Afinal, o amor também é uma das metas da sociedade. E dentro do repertório do artista Pernambucano Licio Gomez, sempre houve espaço para o romantismo tanto quanto para as críticas mundanas, nas suas Mixtapes. E dessa vez, o rapper aparece depois de algum tempo sem lançar nada inédito, com

O Eixo Enxerga O Que Não Está Nele?

Por Licio Gomez Eu não vim falar de fama. Não sou famoso. Mas tem gente que diz que sou famoso. E provavelmente você não me conhece. Mas o que seria fama, sucesso? São iguais? Mas o que vim falar pra você e com você não está ligado a isso e ao mesmo tempo está... Que confusão... Há muitos anos faço música, convivendo com outros músicos, produtores. Estive em bandas de vários subgêneros do Rock e voltei a uma paixão antiga na qual eu flertava numa das bandas que estive, que é o Rap. E acompanhando questionamentos de vários rappers, produtores e beatmakers, sempre vejo, em algum momento, a questão sobre o alcance, aceitação e até mesmo divulgação do Rap (e acho que em certos pontos, pode

Esperteza sempre faz barulho: A malandragem ruim, presente em “Já Dei a do Santo”

Já se cantava nos tempos passados, as estórias da malandragem boêmia, que sobrevivia aos trancos e barrancos, à dureza da vida sem muita perspectiva, imediatista e entorpecida com muita bebida e música. Os donos e donas da noite, que inspiraram e criaram consagrados nomes da Música Popular Brasileira e que viram nascer gêneros musicais que perduram até hoje como divulgadores de suas crônicas, como o Samba, por exemplo. Mas um consenso secular, que foi adotado com uma espécie de lei natural da selva urbana e que sobrevive até hoje, lembrado em muitas canções, é a máxima: “Malandro que é malandro, na área não vacila”, frase essa, presente na música Cada Um Por Si, do grupo de Rap paulistano, Sistema Negro, exemplifica

Licio Gomez vem Exaltando o Poder da Educação em Maloqueiro Culto

Manter-se perene num mundo imediatista e de memória cheia, parece ser uma tarefa complicada para os artistas que se mantém em atividade hoje. O fluxo de informação é grande e selecionar o que é relevante em meio a tanta coisa descartável pode levar o consumidor a se apegar aos produtos mais conhecidos e deixar o novo de lado, pela desconfiança de perder o pouco tempo precioso. Mas existem temas e colocações que, principalmente o ouvinte de música contemporânea, deveria se apegar e atentar. Maloqueiro Culto merece esse olhar cuidadoso por trazer um tema que se interliga em várias camadas: O poder da educação. Não só a escolar como a prática, a cultura oral passada de geração em geração. E como um griô

Licio Gomez em Xaplex traz uma nova maneira de enxergar o Trap no Brasil

Existem termos que são característicos de cada região do Brasil. Gírias, regionalismos, entonações...temos uma riqueza linguística gigante, se comparada a outros países, principalmente no que diz respeito às variações do mesmo idioma, no mesmo solo. Pernambuco, assim como outros estados do Nordeste, tem uma linguagem local bastante singular e que influencia indiretamente outras regiões com a cultura. A gíria pernambucana, “Xaplex” significa estar “chapado” (entorpecido) ou mesmo o ato de “chapar”, e mesmo lembrando de longe alguma palavra de origem inglesa, não tem nenhuma relação com isso. É simplesmente um dos verbetes “patromônios linguísticos” da terra dos altos coqueiros. E através do Xaplex, o trapper pernambucano Licio Gomez, vem com uma proposta estética de escrita que geralmente não vemos no Trap nacional. Usando