Centro de difusão ao comunismo em Universidade Federal causa alarde

Por Denise Bergamo da Rosa Na última segunda-feira (03/06/13) as redes sociais ferveram após a publicação do blog “Escola sem partido” que trazia como matéria: Universidade Federal de Ouro Preto abriga “Centro de Difusão do Comunismo”. Após sua publicação a matéria aparece na página do cantor Lobão que com toda sua cordialidade satiriza postando “mais que fofo” recordando que este artista ultimamente vêm atacando a queima roupas insultos à la Luana Piovanni. E assim, na terça-feira do dia 04/06/13, a Veja complementa com a coluna de Ricardo Setti “UM ESPANTO E UM ABSURDO: há um Centro de Difusão do Comunismo em uma importante Universidade federal — pago com nosso dinheiro. O currículo inclui até “militância anticapitalista”. O professor coordenador do centro de difusão do

A Fuga da Estética Homossexual

Por Julio Mesquita O homossexual, (o personagem dessa história), nada mais é que o estereotipo de uma analogia psiquiátrica do século 20. Um autor brasileiro chamado Lúcio Cardoso (1913-1968) tratou a homossexualidade como um doloroso atestado de incompreensão. “Médicos, professores do futuro; exponho-me nu aos vossos olhos de certeza”, escreveu ele, sintetizando sua posição de rejeitado. Crítico e autodestrutivo, Cardoso via na trajetória desses profissionais, o sarcasmo com a causa alheia e o pouco caso com as deficiências didáticas em se falar do tão emblemático assunto. Com sua observação pessoal de quem sofria na própria pele, Cardoso se esforçou para exprimir uma explicação “simplória” para sua homossexualidade, da qual nunca afastou seus ideais religiosos. Menos dogmático que Cardoso, o furioso Oscar Wilde

Povo da Periferia

Por  Jean Mello Algumas reações nas quebradas. A periferia ainda pulsa, apesar do clamor de Ndee Naldinho que fala da tristeza nos extremos da cidade ainda fazer sentido nos dias atuais. Mesmo assim, continuo acreditando que realmente a bússola aponta para os lugares que antes eram desacreditados e agora os saraus acontecem aos montes. Voltei, ainda falando a favor da periferia e tentando quebrar alguns paradigmas. Ainda sensível ao ouvir alguns sons da antiga. Consciência Humana, Lembranças. Nem dá para dizer que não tem outras músicas, mas paro na de Ndee de Naldinho, Povo da Periferia. “É tanta gente triste nessa cidade. É tanta desigualdade, desse outro lado da cidade. Mas eu tenho fé, eu tenho fé eu acredito em Deus. Olhai, por esses filhos teus…”. Anunciava

MV Bill, traficante de informações

Por Jean Mello Visões sobre artista que canta contra a acomodação e é capaz de participar de programas de grande audiência mantendo-se crítico, contundente e rebelde “Combatente não aceita. Comando de canalhas que a nós não respeita. Excluído, iludido… Quem nasce na favela é visto como bandido! Rouba muito, magnata… Não vai para cadeia e usa terno e gravata. Causa e efeito… Só dever sem direito”. (MV Bill) Raro nos dias atuais alguém conseguir desmistificar aspectos cruciais da situação que o Brasil vive, principalmente em pouco mais de cinco minutos. Nesse clipe lançado em abril de 2011, MV Bill incorporou questões extremamente relevantes para entendimento daquilo que realmente é o “País Tropical”. Lógico que nada dá pra ver e dar um completo amém. Tampouco dizer

Um infiltrado do FBI entre os Panteras Negras

Conheça a história de um nipo-americano que foi infiltrado pela polícia dos EUA para espionar o movimento negro dos anos 60 Por Seth Rosenfeld, do Center for Investigative Reporting Richard Masato Aoki, um descendente de japoneses que foi notório colaborador do movimento revolucionário Panteras Negras na década de 60, era um informante do FBI disfarçado de acordo com um ex-agente da organização e um relatório do próprio FBI analisado pelo Center for Investigative Reporting, parceiro da Pública. Um dos ativistas radicais de mais destaque da época, Aoki se orgulhava de suas habilidades de luta de rua. Foi membro de vários grupos radicais antes de se juntar aos Panteras Negras. Depois de seu suicídio em 2009, tornou-se reverenciado como um destemido radical. Mas sem o conhecimento

As várias faces da periferia

Por Deinse Bergamo Sai do Capão Redondo ás 17:30h para chegar as 19:20h na Avenida Paulista, marco econômico do Estado e também, por que não, do país e quiçá América Latina. Trens e metros lotados, mas eu tinha uma missão: Cobrir “ao meu modo” o lançamento do livro de Ferrez. Cheguei e já fui reconhecendo alguns famosos rostos, os caras do Negredo, o pessoal do Sarau da Casa, o poeta Lobão, na saída: o Binho e o Luan Luando. Mas eu não pude deixar de reparar, não haveria como não deixar de reparar o outro público que não era das quebradas que sempre está por lá em seus cafés filosóficos. Pensei neste fenômeno, que até então eu só via através do futebol. Gente rica misturada