Confira o poema “Pense Grande”de Mel Duarte – versão completa

Em comemoração ao dia do poeta, celebrado anualmente em 20 de outubro, apresentamos o lindo poema “Pense Grande” da poetisa, ativista e produtora cultural paulistana Mel Duarte. Para Mel Duarte a poesia é uma instrumento de empoderamento feminino negro é um grito de liberdade para as mulheres. Trecho do poema E no quesito sobrevivência, Gueto, favela, periferia sempre teve o maior grau de competência! Sobre Mel Duarte Mel Amaro Duarte é poeta, slammer, produtora cultural e vídeomaker. A paulistana de 27 anos teve seu primeiro contato com a poesia ainda criança, aos 8. Em 2016 completa 10 anos de caminhada literária independente. Lançou seu primeiro livro do gênero, intitulado “Fragmentos Dispersos” em 2013. Em 2016 lançou seu segundo livro intitulado “Negra Nua Crua”, (75 págs,

Segundo A Poesia Cap 4 – a potente poesia de Thiago Ultra

Da tradução do Inglês para o Português, a sigla Rap, significa Ritmo e Poesia. O Projeto Segundo a poesia foi idealizado por Thiago Ultra (Mc do grupo Antiéticos) e tem como objetivo a contemplação da Poesia contida neste estilo musical. Toda Segunda, um vídeo novo com poesia preta de autoafirmação e combate ao racismo é postado por Thiago. O Polifonia Periférica publicará, a partir de hoje, todo sábado um vídeo do projeto Segundo a Poesia de Thiago Ultra na sua seção de literatura por ser a mesma uma potente manifestação literária periférica. Em nosso post de estreia apresentamos os capítulos 4 e 5 do projeto.

DICAS DE LIVROS – Midiativismo de favela: reflexões sobre o processo de pesquisa – Leonardo Custódio

Livro: Midiativismo de favela: reflexões sobre o processo de pesquisa Autor: Leonardo Custódio Um dos mais importantes fenômenos contemporâneos de cidadania nas favelas do Rio de Janeiro  é o midiativismo.  Ela está presente tanto na literatura acadêmica quanto no cotidiano de pessoas que usam mídia como instrumentos e plataformas para diversas formas de ativismo. O livro de Leonardo Custódio, Midiativismo de Favela, é uma leitura obrigatória para todos que querem ter conhecimento sobre esse importante tema. Escrito em uma linguagem simples, o livro aborda o tema de forma clara e possibilita a todos a compreensão desse fenômeno que funciona como um instrumento para dar voz aos invisibilizados, excluídos e marginalizados Leonardo Custódio (n. 1979), doutor recém-formado em ciências sociais pela Universidade de Tampere (Finlândia), acaba

Ouça a poesia “Ser Negro No Brasil é Foda” de Cleiton Oliveira

A poesia “Ser Negro No Brasil é Foda” é a musica oficial onde Cleiton declamou a poesia. Ela faz parte do segundo EP de Cleiton Oliveira intitulado “Segundo Round” e essa faixa se destacou na época, saindo em alguns sites e blogs, e até mesmo em matéria de revista por ter um tema forte e palavras contundentes. Cleiton explica que um professor da cidade de Recife pegou a música e usou com alunos do ensino médio para começar uma conversação sobre o assunto. Alguns DJs fizeram remix da faixa. - depois desse tempo, junto com o videomake Rafael Rosário decidimos fazer algo visual e soltar no facebook para atingir mais gente, já que infelizmente esse assunto é sempre atual e nunca

Mel Duarte lança o livro “NEGRA NUA CRUA”

Segunda publicação da poetisa paulistana foi lançada pela Editora Ijumaa A poeta Mel Duarte acaba de lançar seu segundo livro intitulado “Negra Nua Crua”, (75 págs, Editora Ijumaa). Em versos que retratam as inquietações, provocações, sensações, angústias  e  prazeres  da  vida  pela  ótica  de  uma  mulher  negra,  a  obra  é  dividida  em  três capítulos  que  dão  título ao  trabalho. Em “Negra”,  a  autora  problematiza  questões  raciais,  o preconceito e a solidão da mulher negra, como em “Exposta”: “(...) Foi dessa carne negra que sangrou  gota  a  gota  a  falta  da  sua  companhia”. “Nua” trata  de  desejos,  sensações  e prazeres,  como  em  “Delitos”: “(...)  Nossos  corpos  fervem  e  as  bocas  já  não  possuem freios/  Seu  santo  é  fraco  e  você  se 

Negra, ex-catadora e “favelada”: Você conhece a escritora mineira lida em 14 línguas?

Carolina Maria de Jesus foi cozinheira, empregada doméstica e passou fome. Com dois anos de estudo, escreveu sobre o cotidiano das favelas em contos, poesias e romances Do Brasileiros Não é todo dia que uma escritora vende 1 milhão de exemplares só no Brasil e é traduzida para 14 línguas. Também não é sempre que se é lido nos Estados Unidos meio século depois. Mesmo assim, não é todo mundo que conhece esse fenômeno literário, a brasileiríssima Carolina Maria de Jesus, a “escritora favelada”. O termo, de dar arrepios, fez sucesso na década de 1960, quando uma moradora da favela do Canindé, zona norte de São Paulo, ganhou os holofotes. Carolina já tinha sido doméstica e auxiliar de cozinha no interior paulista quando passou a catar lixo. Era