Ferdi lança “Devaneio”, seu quarto álbum de inéditas, com composições que transportam para um ambiente onírico e de subjetividades

Como um mergulho na subjetividade humana, bebendo da fonte das mitologias, Ferdi Oliveira traz para suas letras e melodias o que há de mais sutil na vida. Com sua bagagem da psicologia, os temas agora se aprofundam com os simbolismos de devaneios e sonhos. É um retorno à simplicidade de músicas gravadas no quarto junto com os poderosos arranjos de Fernando Baeta que dão a sensação de um grande devaneio, um ambiente onírico onde as fantasias, os sonhos e o mundo simbólico podem de alguma forma se materializar em som. O novo trabalho de estúdio se chama “Devaneio”, conta com 13 faixas autorais e está disponível nas principais plataformas de streaming.

Ferdi possui três álbuns de composições próprias já lançados, o Ginga de Gigante (2016), Na Pele (2018) e Griô (2020), trazendo sua voz marcante, acordes dançantes e letras profundas. Seu novo álbum, Devaneio, é um projeto contemplado e patrocinado pelo Fundo de Investimentos Culturais de Campinas – FICC 2022, pertencente à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Campinas. O FICC tem como finalidade fomentar a produção artística local. 

Meu último lançamento foi em outubro de 2020, no meio da pandemia. De lá pra cá as composições amadureceram muito, mas o que é engraçado é que algumas músicas deste álbum já estavam na gaveta há alguns anos e agora foram resignificadas. Talvez tenha sido meu mecanismo de defesa ou só um contato maior comigo mesmo durante a pandemia, mas foi o momento que mais compus músicas na minha vida. Então acho que é um momento de muito mais maturidade tanto em composição como de vida em relação aos últimos lançamentos”, conta Ferdi.

O artista se propõe a recriar, de certa maneira, a figura do Griô, que é um componente essencial em algumas comunidades africanas ocidentais, cuja função principal é informar, educar e entreter através do canto e da contação de histórias. Por esse caminho, Ferdi continua a mensagem do disco Griô (2020) se aprofundando ainda mais no tema e também adentra o universo subjetivo, permeando o coletivo nas relações sociais e resgatando símbolos que transformem e empoderem as pessoas através da criatividade, da arte e da imaginação.

Para este projeto, Ferdi arranjou grande parte das músicas junto com Fernando Baeta. Baeta é o arranjador de quase todos os seus discos – Ginga de Gigante e Griô (2020) –, mas desta vez Ferdi teve um papel mais ativo no processo, o que talvez tenha impactado na sonoridade, já que o cantor agora tem um papel maior de fala nas músicas. Ferdi gravou alguns baixos e baterias do disco e sugeriu a Baeta, enquanto ele refinava o som final. Nos discos anteriores a música já chegava pronta no violão ou piano e voz. “Desta vez eu me aventurei mais nos arranjos e compus mais os próprios instrumentos”, completa Ferdi.

Conheça o trabalho do artista:

Devaneio

Na Pele

Tecido Live Session

Clipe Ponto e Vírgula

Perfil no Spotify

Ficha Técnica:

Voz, violão e piano: Ferdi (Fernando Oliveira)

Percus./Voz: Zi Vasconcellos
Bateria: Guilherme Sobral
Guitarra: Guilherme  Alves
Baixo: Pedro Ghoneim
Saxofone: Fernando Sagawa
Trompete: Henrique Manchúria
Técnico de som: Josias Emanuel Teles de Assis
Técnico de luz: Denis Kageyama
Arranjador/Direção musical: Fernando Baeta 
Arte gráfica: Renato Quirino

Devaneio”, conta com 13 faixas autorais e está disponível nas principais plataformas de streaming. Ouça aqui.

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