O Antiético – Manual de combate ao racismo! (Workshop).

Por Flavio Antiéticos Os pretos e brancos de má vontade devem entender que lutar pelo empoderamento e valorização da comunidade negra no Brasil, não é odiar os brancos, não é querer escravizar os brancos, não é querer matar os brancos... O povo branco aonde chegou levou morte e destruição, isso é um fato! E produziram uma doença chamada racismo, outra chamada brancura e uma coerção chamada colonização. Então a gente não tem uma fórmula pra fazer com que os brancos parem de ser racistas. Estamos aí, estamos tentando. Não sabemos se é fazendo escolas, se é nós ficarmos ricos, se é alterando leis, entrando pra política, elaborando teorias, criando algum tipo de entretenimento didático. Enfim, a gente não tem uma cartilha de como combater

O Antiético – Pobre não serve pra nada!

Por Flavio Antiéticos Acho esse termo "pobre" maior desserviço! Favelado tem até um peso representativo, mas preto pobre que a galera gosta de usar aí... sei lá... Acho mó papo inversamente proporcional à branco cult. Primeiro que mesmo nascendo e sendo criados na favela a gente não é pobre! Nosso povo não é pobre! Aceito dizer que estamos temporariamente sob domínio econômico dos descendentes daqueles que nos sequestraram. As vezes penso se é vicio da esquerda, a gente se vincular a esses adjetivos pra querer provar que somos de classes exploradas e ganhar algum tipo de legitimação na fala. Na real, esse termo "pobre" pra mim num serve pra nada' que não seja auxiliar na confusão identitária do nosso povo consequentemente

O Antiético – A redenção do presente

Por Flavio Antiéticos O pretinho é intelectualmente orientado por brancos, tem sua perspectiva forjada na filosofia dos brancos, é filiado em alguma instituição presidida e de posse de brancos, é patrocinado por brancos, dirigido por brancos, só se relaciona com mulheres brancas, só estuda teoria de branco, é guia turístico dos brancos em favelas ou greencard de brancos no samba, se esforça pra ser o "pretão" militante revolucionário no meio dos brancos ou o homem preto consciente estudado culto sabedor das culturas e filosofias africanas pra impressionar brancas e brancos, tem como referência de si os outros e não seus próprios pares... e tamanha cegueira me impressiona ao mesmo tempo que espanta! Sermos pretos numa sociedade racista, o quanto do processo

O Antiético – Não seja ingênuo: O racismo é fruto da inteligência e não falta dela.

Por Flávio Antiéticos "Racismo é sim fruto da inteligência e não falta dela como andam dizendo por aí. Discordo absolutamente da suposição de que racismo seja "falta de inteligência". Primeiro, Racismo é um instrumento de poder, e pra isso, sua manutenção é muito bem raciocinada, racionalizada, pensada, sentida e experimentada. Seríamos ingênuos se acreditássemos nesse papo furado. Afinal, o nazismo também não foi um sistema racista e que tomou quase a Europa inteira? O racismo como sendo um pilar de sustentação e uma redoma que conserva intacta a estrutura de poder sempre conta e sempre contou com diversos intelectuais, de Nietzsche à Rui Barbosa, de Karl Marx à Gilberto Freyre. O sistema escravista, a política em curso do embranquecimento, o capitalismo. Todos

O Antiético – (Eu), O filho da doméstica!

Por Flávio Antiéticos Primeiro que nós num deve nada ao PT. Segundo, reproduz quase que com louvor as mesmas patologias racistas com requintes de se propor um "partido popular" e terceiro que a prostituição que eles se propuseram pra chegar e se manter no poder não está passando batida. Mas o foda, o mais foda de tudo é essa cambada de energúmenos, boçais, analfabetos funcionais que não estão incomodados com a "corrupção" e nem com os próprios privilégios porque esses pau de bosta nem entendem a relação de conforto que eles possuem em detrimento de outras pessoas, vai esperar o que de quem não consegue arrumar a própria casa?? Passeata de fiasco e eu quero q o PT se foda! O

O Antiético – Auto-flagelo na primeira pessoa

  Por Flavio Antiéticos Será que só eu me utilizo do discurso coletivo para angariar micro conquistas particulares? Será?! Será que só eu depois do ensino médio preferi optar por uma configuração mais clara por parte da derme das pessoas que compunham as minhas amizades? Será que só eu forço riso, forço choro, forço a barra, forço o bolso, forço a força para me manter seguro e aceito entre minhas amizades de derme alva? Eu alvo, será?! Será que só eu tive a oportunidade de me projetar um pouco mais além dos meus ex-amigos (não os vejo há um tempo) de derme preta e carrego a mulher branca como um brinde ou troféu?? Será que só eu sou "o negão" (hora engraçado,