O Antiético – Jogo dos sete erros

Por Flavio Antiético O dia em que eu conversei comigo! *Eu: - Existe uma estrutura de pensamento autônomo dos povos indígenas que visa libertação nesse processo de implementação da supremacia branca no mundo. Um pensamento que não se enquadra em direita e esquerda justamente por ser genuíno aos que não querem se institucionalizar nessas duas vias, não querem compactuar com essas duas correntes por serem plataformas ideológicas da filosofia euro-branca-racista. A direita é a situação que não cura, pelo contrário, só aumenta nossos problemas e a esquerda é a esperança defasada, o remédio placebo. Então, alguns dos povos indígenas visam sua libertação a partir de si mesmo (seu próprio povo - próprios valores e filosofias). Conheci uma galera indígena universitária tbm, muito

O Antiético – Carta aberta aos prepotentes da esquerda!

  Por Flávio Antiéticos O analfabetismo político por parte de alguns brancos e pretos covardes que se auto-intitulam como sendo de 'esquerda' é tamanho que pra eles a primordial e quase exclusiva contradição na história das sociedades é o conflito entre "classes", percebendo a raça como num plano secundário não posto ao cerne do problema e um tanto quanto problemático por ser um vislumbre ideológico do movimento negro limitado em sua perspectiva (criando 'nacionalismos'. Rs..) que acaba colocando em risco a unidade da classe trabalhadora. Então, a opressão racial seria uma "invenção" do capitalismo utilizado taticamente pela burguesia pra confundir, desviar a atenção e provocar divisão entre os pretos e fundamentalmente uma divisão no proletariado. O racismo então dentro da perspectiva imbecil de

O Antiético – Sei que dói

Por Flavio Antiético Ainda há ingênuos que afirmam o problema ser 'econômico' e não 'racial'. Rs... Foi só a galera preta levantar o recorte das relações brutais de estupro que os ancestrais dos euro-brasileiros praticavam em nossas e nossos ancestrais gerando a partir daí uma série de neuroses que perdurariam por gerações até hoje que as 'libertárias' e os 'libertários' brancóides apertaram stop na denúncia da 'Cultura do Estupro' e tentam a todo vapor se reportar apenas à violência do ato sexual em si sem mais refletir as vertentes estruturantes da cultura do estupro aqui nesse cocozão chamado Brasil. É nítida a auto-proteção entre esses pares. Se 'enfrentam' mas nesse enfrentamento ninguém pode dar pitaco! E se aparecer outro grupo em ascensão rapidamente

Na Bexisdê – Precisamos de um Circuito Local

  Por Romildo Tamujuntu Estamos em uma total crescente da cena de cultura urbana por toda Baixada Fluminense-RJ. São eventos para todos os tipos , gostos e gêneros . É Sarau , é eventos de Rap e Hip Hop em sua maioria , são mostras  de cinema e encontros literários , e agora está surgindo até Festas de Trap e de Bass. Mas está tudo acontecendo ao mesmo tempo , e às vezes são eventos dos mesmos gêneros nos  mesmos dias , e muito próximos de um município para o outro . Tendo em vista que o público para tais eventos de cultura urbana ainda é pequeno apesar da crescente do movimento , é necessário oxigenar a cena como afirmou Dudu de Morro Agudo outro

Ritmo e fundamento – The Funky 4 + 1

  Por Thiago Ultra The Funky 4 + 1 , com certeza é um dos grupos de Rap mais importantes da HISTÓRIA , e mesmo assim não se assuste se você nunca tiver ouvido falar dele. O ano era 1976 , 4 jovens oriundos do Bronx, Nova Iorque , se uniram para cantar esse novo estilo musical que começava a fazer a cabeça dos jovens pretos norte americanos. Esses jovens eram : K.K. Rockwell (Kevin Smith), Keith Keith (Keith Caesar), Sha Rock (Sharon Green) e Rahiem (Guy Todd Williams), que deixou o grupo em meados de 1978 e 1979 para se juntar ao GrandMaster Flash & The Furious 5. Sha Rock também deixou o grupo temporariamente, bem como Rahiem. Eles foram substituídos por Li'l Rodney C!

O Antiéticos – Aos homens

Por Flavio Antiéticos Pra falar de 'Cultura de Estupro' no Brasil, país que cultivou e induziu forçosamente o embranquecimento como parte de uma das investidas da comunidade branca contra a comunidade preta com altíssimo teor de violência sexual dichavado na hipocrisia da "mistura" e do "amor não tem cor" é preciso trazer à tona o debate sobre relacionamento inter-racial. Mas, iae, será que estamos prontos pra falar sobre isso? (Brasil -> estupro -> miscigenação -> relacionamento esquizotorpe -> embranquecimento).- podemos nos reportar ao ato da violência do estupro em si e resumir a questão nessas pontualidades expondo nossas frustrações sobre esses crimes. Pq reclamar do horror de uma violência é diferente de se debater 'Cultura de Estupro' num país q nos coage