Marya Bravo e musicos Nobru e Dony Von (Cred. Leo Aversa)
Após lançar o enigmático álbum “Eterno Talvez”, a cantora e compositora carioca Marya Bravo nos convida para uma viagem sensorial e audiovisual pela envolvente sonoridade do trip hop, pouco experimentada no Brasil e construída ao lado dos parceiros e produtores musicais Nobru (bandas Cabeça e Planet Hemp) e Dony Von (Muzgo). A artista vem apresentando na Internet versões ao vivo das canções do disco em diversos formatos de vídeos longos ou curtos, registrados no show de lançamento em maio deste ano no Rio de Janeiro, sob direção de Cesar Augusto. O mais recente vídeo compartilhado é o de “Faca no Peito”, uma espécie de licença poética e familiar, música inédita herdada de seu pai, o compositor e cantor Zé Rodrix, descoberta após um encontro com sua irmã caçula, a também cantora Barbara Rodrix, em São Paulo.
“Essa canção é muito especial pra mim; uma honra ter uma música inédita do meu pai em um disco autoral. Eu procurei minha irmã para gravar uma música dela e, no meio do nosso papo, Barbara disse: ‘Mary, você tem que gravar aquela música do papai, Faca do Peito’. E não a conhecia. Era uma música que ele tocava em casa, meus irmãos todos lembravam, minha filha também tinha memória dela, mas eu nunca tinha ouvido”, conta Marya Bravo.
Zé Rodrix não registrou a canção, nem informalmente em casa, mas Barbara guardara a letra escrita à mão pelo pai e a melodia na cabeça. “Quando ela foi me mostrando, parecia que a música tinha sido encomendada. Tem muito a minha cara mesmo e encaixou perfeitamente no disco”, revela a artista. Intensa e soturna, “Faca no Peito” foi filmada ao vivo pelo diretor de fotografia Wilbor, com edição do multiartista Dony Von. Confira aqui: https://www.instagram.com/p/
No Instagram e no YouTube da cantora, é possível assistir aos vídeos de boa parte do repertório do álbum, como “Tudo por Acaso”, “Braços Abrigo”, “Quem é que Vai?”, “Avisei”, “Rainha do Nada” e “Eterno Talvez”, que também recebeu um videoclipe cinematográfico antes do lançamento do disco. Assista o o videoclipe.
”Os últimos meses foram uma verdadeira montanha-russa de sentimentos. Lançar um álbum concebido por tanto tempo e com tamanha intensidade foi uma alegria e um desafio. Só quero que as frequências da emoção que colocamos nesse disco voem pelo ar e chegue aos ouvidos e corações de um monte de gente que se identifique com ele”, afirma Marya Bravo, compositora de coração derramado sobre crises existenciais, relacionamentos conflituosos e tensões latentes, como se revela no disco – Uma faca no peito do ouvinte, cuja profundidade é diretamente proporcional à sensibilidade inerente a cada percepção.
Com mais de 40 anos de carreira (ela começou aos 4 anos de idade cantando em jingles e gravações), três álbuns lançados, mais de 20 espetáculos musicais estrelados no Brasil e exterior e uma vida vivida nos bastidores do showbizz – sua mãe foi a cantora e produtora Lizzie Bravo, única brasileira a gravar com os Beatles -, Marya Bravo nos apresenta, sem sombra de dúvidas, um dos discos mais inovadores e sensíveis da música brasileira em 2025.
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