Coletânea RAP NOS TRILHOS apresenta dez novos talentos do rap da região metropolitana de POA

O Selo Parada 12 está lançando a coletânea “RAP NOS TRILHOS – Vol. 1”. Um projeto que conta com a participação de dez MCs que representam a nova cena do rap da região metropolitana de Porto Alegre. O álbum já está disponível nas plataformas de streaming. A produção musical, captação, mix e master ficaram por conta de DIO, a produção executiva é assinada por Rodner Ruivo e Wender Zanon e as artes são obra do quadrinista Erico Noronha. 

Os dez MCs foram selecionados através de um processo seletivo criado pelo selo Parada 12. A coletânea foi uns dos projetos contemplados através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/20. Cada artista preencheu um formulário com seus dados, incluindo a letra do som e também um vídeo ou áudio interpretando a faixa. Foram 42 artistas inscritos no total. Os critérios de seleção eram que a faixa fosse inédita e o artista residente de uma das cidades por onde o trem passa, ou seja, o projeto contemplou artistas das cidades de Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo. Outro critério proposto pela coletânea foi o de mapear e apresentar somente artistas com até cinco anos de atividade na música. De acordo com Rodner Ruivo, produtor do projeto e também beatmaker que assina como Subterrâneo 12: “Incentivar quem tá começando através de um projeto como esse de coletânea, que é um mapeamento, acaba fazendo mais a diferença ainda. Além de mostrar as novidades através de quem tá começando no corre também propomos uma produção musical. O estúdio funciona como uma troca de conhecimentos. As horas de estúdio são uma espécie de workshop também pro artista conseguir expor suas ideias, que geralmente é algo mais complicado pra quem tá com um trabalho em inicio de processo”. Após a fase de inscrição, uma curadoria formada por nove jurados analisou os sons e escolheu dez entre essas 42 inscrições. Rodner Ruivo ainda salienta: “A ideia da coletânea é conectar as pessoas e fazer com que artistas de cidades diferentes se conheçam. Esse trabalho coletivo através das conexões e das trocas são bases do rap e do underground.” 

A primeira faixa da coletânea é do angolano, e atualmente morador de Porto Alegre, Kizua Trindade“O Corre” é um boombap chave com direito a participação especial do DJ Abu nos scratchs. O instrumental é assinado por Jay Guetto.  Logo na sequência, Elle P, de 18 anos, quebrou tudo nas linhas e nas referências no som “Jordan Yus 23”. Um som certeiro na sua mensagem, como a própria ELLE P canta “”Que nossas realizações se reverberem”. O instrumental da faixa é de Barth Vieira. A faixa três ficou por conta do Maicon PNA, artista que já vem firmando sua caminhada na cena do RS, que quebrou nas linhas do som “Semeiaspalavras”. O instrumental é de Sexx. Na faixa quatro, temos Jovem Malcolm, artista de Esteio, que também representa a novíssima geração, mas sem esquecer das referências com “Jovem boombap” com rimas e cheio de referências com a cara da velha escola do rap underground. O instrumental é assinado por DJ Leão. Na quinta faixa, Lil Bey, artista de Canoas, com seus 18 anos e um som cheio de sentimentos intitulado “Página 1”. O instrumental é de Mika!. A faixa seis é de outro canoense, 696 apresenta um drill pesado com o som “BH”, que é uma homenagem ao seu falecido amigo Vitinho. O beat é assinado por Subterrâneo 12. Na faixa sete, temos a Bely Mc, artista de Porto Alegre, que vem há um tempo se destacando nas batalhas da região Metropolitana. Aqui, ela apresenta a faixa “Caos”, um Trap funk brabo demais com instrumental assinado também por Subterrâneo 12. Na faixa oito, temos Zika, artista de Canoas, que apresenta um trap de consciência intitulado “Eufórico”. O instrumental é assinado também por Subterrâneo 12. Na penúltima faixa, Gegê MC estreia no mundo da música com sua primeira faixa gravada. O som “Relatos” é um boombap cheio de sentimento e positividade com um instrumental também assinado por Subterrâneo 12. E encerrando a coletânea temos a Lemoa, artista de Canoas, com o som “Dias” que tem o instrumental assinado por todB.

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