Com batida forte, tambores, muito ritmo e marcação, Ramonzin encanta com seu novo single “Luz”

Depois de nos surpreender com o bolero Valei-me, o cantor e compositor carioca Ramonzin volta a mostrar que vive um momento de quebra de paradigmas e padrões em busca de novas sonoridades e experiências. Neste contexto, Ramonzin apresentou nesta terça (19) a envolvente e contagiante “Luz”, seu segundo single pela Universal Music. Do primeiro ao ultimo acorde a música constrói uma aura mágica com sua batida forte, tambores, muito ritmo e marcação. A experiência e o conhecimento dos anos de estrada e de pesquisa levam Ramonzin a outro patamar sem perder a essência das ruas e do gueto que correm em suas veias através do rap.

Em uma composição assinada por Ramonzin em parceria com Rafael Tudesco e Du Brown, a música, na sua essência, chama atenção para as mazelas da sociedade contemporânea que caminha nas sombras enferma, cega, surda e anestesiada.  Ramonzin assim resumiu a mensagem da música: “A música fala verdades, da conformidade que corrói a alma, diante à uma sociedade doente, cheia de complexos e preconceitos extremistas. Oportuno e acima de tudo, necessário expor. A verdadeira luz, não é a que te ilumina e sim a luz que você ilumina o outro… LUZ!”, explica ele.

Ramonzin falou sobre o processo de produção da música. Confira e entenda passo a passo como a música surgiu.

“Essa canção, eu fiz a mais ou menos há um ano. Estava ouvindo o disco novo da Elza Soares e percebi um trecho de instrumental que conversava muito bem com o que queria fazer. Na verdade eu estou em uma nova fase de composição, onde pouco tenho buscado inspirações; tenho construído minhas letras no silêncio. Mas o loop era viciante e através dele comecei a construir a letra e sua lírica. Esse foi um período muito louco, pois precisa adiantar mais músicas e manter a qualidade das produções. Rafael Tudesco, o produtor que faz o meu trampo, estava resolvendo umas paradas em L.A e precisava adiantar o trabalho de qualquer forma. Daí eu e Du Brown (também producer junto com Rafa), partimos pra dentro. Fiz o esqueleto do beat, com marcações fortes e gravei as primeiras guias. Depois chamei pro adendo, gente que já conheço de outras músicas e da noite, Felipe Chernicharo (AfroJazz) que mandou uma “guitarrada” bem Fela, Nina Black nas vozes e Bernardo Aguiar (Repique Pandeiro Duo) no repique, pesado! Então, editei as linhas em casa e levei para o Du somar no estúdio. Enviamos pro Rafa, que da Califórnia adicionou os sintetizadores, mixou e envenenou na máster. O resultado foi extraordinário…

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