“Nuestro Argumento”, uma potente canção do rapper venezuelano CULTO FLOW WARRIORS

rap venezuelano Culto Flow Warriors
rap venezuelano Culto Flow Warriors

Reafirmando nossa parceria com a produtora venezuelana “La FinK Produce” trazemos mais um grande artista do selo e do cenário rap da Venezuela. Desta vez é o talentoso rapper da cidade de San Cristóbal Culto Flow Warriors. Chamamos atenção para a letra forte, direta e consistente da música que muito esclarece o delicado momento que vive a Venezuela e ao mesmo tempo a visão de um ativista/militante que está diretamente envolvido no problema e engajado nas lutas nos últimos oitos anos. Mais que isso a música mostra o comprometimento e engajamento do rap venezuelano com as questões sociais e políticas de seu país.Uma característica marcante do hip hop venezuelano. A seguir Culto Flow Warriors explica a letra da música e o que o motivou a escrevê-la.

Culto Flow Warriors fala sobre a música.

Comemorando o levante popular de 27 de Fevereiro 1989 (o ano em que nasci), devido às políticas econômicas repressivas do governo de Carlos Andrés Perez que se rendeu aos interesses e linhas ditadas pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos e do FMI, promovendo um surto social em Caracas e várias outras grandes cidades, trazendo uma inflação de 103% e exacerbou a já precária situação de 80% da população que vive em situação de pobreza (isto 40% vivia em pobreza extrema).

Culto Flow WarriorsNuestro argumento” é uma canção que fala das razões pelas quais nós nos consideramos revolucionários ou a maioria das pessoas na Venezuela, após um ano de semeadura do presidente Chávez. Em meio a uma guerra econômica e uma tentativa de golpe estado e/ou de intervencionismo militar Gringa  colocando barricadas ( bloqueando estradas queimando lixo, pneus e qualquer coisa) e ataques incendiários sobre as instituições do Estado e ao ataque da mídia internacional, que tenta plantar a idéia de que a “maioria” da população está pedindo a renúncia do presidente Maduro, eleito presidente em abril de 2013, justificadas em várias questões econômicas e de insegurança que ainda vivemos.

Estas manifestações (não “pacíficas”) são, na minha cidade de San Cristóbal, o 8 º mais populoso da Venezuela, no Edo Tachira, que faz fronteira com a Colômbia, em Altamira e Chacao (áreas de Caracas), e em algumas cidades e em alguns estados 

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