VEDOVÍ lança álbum de estreia refletindo a relação entre o racismo e a branquitude

Lançamento homônimo traz participações especiais de João Bailly, Natália Esteves, maug e Inferno de Lucas Foto crédito: Carolinie Figueiredo Após revelar os singles “Mamãe me explicou”, “Maiores rivais” e “Dia de Dentista” como capítulos de uma mesma história, VEDOVÍ apresenta o conceito do projeto como um todo em seu álbum de estreia. O trabalho autointitulado faz uma mescla de referências de hip hop e rock, beats e guitarras, unidos a um vocal rasgado que destila problemas sociais e raciais que ressoam no Brasil de 2020. “VEDOVÍ” está disponível nas principais plataformas de streaming de música. O projeto se tornou uma válvula de escape para o artista, um canal para extravasar os versos raivosos que surgem nas canções. Das primeiras composições compartilhadas de forma

VEDOVÍ canta a irracionalidade do preconceito em “Maiores Rivais”

Single com Natália Esteves antecipa disco de estreia do artista Unindo rap, guitarras e beats, VEDOVÍ amplia sua sonoridade e a temática urgente de suas canções no single “Maiores Rivais”. Após falar da violência policial e genocídio negro em “Mamãe me explicou”, o artista volta seus versos para o racismo estrutural e a irracionalidade dos preconceitos. A faixa tem participação de Natália Esteves, já está disponível nos serviços de streaming e antecipa o primeiro álbum de VEDOVÍ. A faixa, assim como o primeiro single, surgiu de uma compreensão de VEDOVÍ de seus privilégios enquanto homem branco. Ao reconhecer seu lugar de fala, a música só poderia ser narrada de uma perspectiva: a do racista, que perpetua e destila seus preconceitos, de forma

VEDOVÍ se une ao rapper mirim João Bailly em single sobre racismo e violência policial

“Mamãe me explicou” traz olhar sobre a chacina da população negra nas favelas Unindo rap, guitarras e beats, o single “Mamãe me explicou” apresenta a sonoridade de VEDOVÍ em uma composição intensa que contextualiza a atuação policial nas favelas cariocas. O vocal rasgado do cantor e compositor Lucas Rangel (conhecido pelo rock da sua banda 335) se reinventa neste novo projeto solo e recebe o frescor da voz do rapper mirim João Bailly. Juntos, eles narram uma história ao mesmo tempo antiga e muito atual: a morte de uma criança em uma comunidade em decorrência de uma bala perdida. A faixa já está disponível nos serviços de streaming e antecipa o primeiro álbum de VEDOVÍ. O single mostra ironicamente a visão racista