Santuspê e Rt Mallone relatam a luta pela sobrevivência em “Auxílio Emergencial”

Em seus oito anos de carreira, Santuspê talvez esteja vivendo seu melhor momento e subindo degraus. Santuspê muda de patamar ao mudar seu olhar e sua perspectiva sobre seu trabalho e sobre o próprio rap. Sua carreira solo sempre foi comprometida com tudo que o cerca no seu cotidiano: a favela, a violência policial, o racismo, a desigualdade social, entre tantas questões que envolve a árdua vida de um jovem negro da periferia. Porém, o mais importante foi perceber que o rap é um jogo e aprender a jogar o jogo. Foi essa mudança de percepção e posição, aliada a seu talento incontestável, que o fez amadurecer e mudar de nível. Foi com o lançamento da genial “Diss para O Fim

Santuspê fala do amor como reposta a morte em seu novo trabalho “Costa Barros Grime”

É nós, é a gente, só não pode ser eles!  Com a icônica fala de MC Mazinho, Santuspê começa de forma arrebatadora sua nova obra, "Costa Barros Grime", disponibilizada no ultimo domingo (3/05). O MC, mais uma vez, levanta questionamentos sobre racismo e desigualdade social, com aquela pitada perfeita, precisa de sarcasmo e deboche que estamos acostumados. "Costa Barros é mais um dos sub-bairros do bairro da Pavuna. Fica bem ali, entre a zona norte e a baixada fluminense. Por ventura do destino, vim parar aqui, aos 10 anos de idade, em uma ocupação urbana, batizada de ‘Sítio do Nera’. Cresci nos barracos de madeira, barro vermelho e esgoto a céu aberto. Mas também garanto que não foi essa condição que me traumatizou.”

Na inquietação do isolamento social Santuspe lança “Diss para o Fim do Planeta”

Na inquietação do isolamento social e confinamento imposto pelo coronavírus, o rapper carioca Santuspe decidiu transformar em música seu ponto de vista sobre a cena do rap nacional. A ideia não foi algo que nasceu agora, era algo que habitava sua mente e incomodava o corpo e a alma há muito tempo. Mas a quarentena foi crucial para a ideia se tornar realidade e se materializar. Diss para o Fim do Planeta, que foi disponibilizada nesta sexta-feira (03), é uma reflexão que Santuspê faz sobre as contradições, falsidades, mentiras e inveja que atravessam o rap nacional. “As mentiras que eu vejo e vivo na cena do Rap há oito anos foram a motivação. É muita falsidade, inveja e racismo envolvidos, eu