De São Paulo para a Europa: a trajetória urgente de uma das bandas mais potentes do punk atual. Letras ácidas, atitude DIY e um olhar feminista: a nova geração do punk nacional. Formada em 2021 em pleno auge da pandemia na metrópole de São Paulo, a banda Refugiadas rapidamente deixou de ser apenas mais um projeto de amigas para se afirmar como uma das vozes mais viscerais do punk rock atual no Brasil. Integrado por Angelita Martin (vocal), Tati Bellare (guitarra), Kéu (baixo) e Lary Durante (bateria), o quarteto vem juntando pressão sonora e crítica social em riffs diretos e letras que não poupam alvos como machismo, desigualdade estrutural, abandono paternal e genocídio de povos indígenas — um espelho agressivo das

