Mais de duas décadas após o lançamento, a balada melancólica de Chris Cornell e Tom Morello atinge marca histórica no Spotify.
O Audioslave acaba de carimbar seu passaporte para o Billions Club do Spotify. A melancólica e poderosa “Like a Stone” ultrapassou a marca de 1 bilhão de reproduções na plataforma, consolidando-se como um dos hinos definitivos do século XXI.
O Triunfo de um Supergrupo
Lançada em 2002 no álbum de estreia autointitulado da banda, “Like a Stone” foi a prova de que o Audioslave era muito mais do que a soma de suas partes. A união da base instrumental pulsante do Rage Against the Machine (Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk) com a voz barítono e vulnerável de Chris Cornell (Soundgarden) encontrou nesta faixa seu equilíbrio perfeito.
Diferente do peso político e da agressividade sonora que se esperava dessa junção, a canção apostou no minimalismo e na introspecção. O solo de guitarra de Tom Morello, com seu uso característico do pedal DigiTech Whammy, tornou-se instantaneamente icônico, elevando a música a um patamar de “clássico instantâneo”.
Um Legado de Longevidade
A entrada no clube do bilhão não é apenas uma métrica de popularidade, mas um testamento da longevidade cultural. Enquanto muitas faixas do início dos anos 2000 ficaram presas à nostalgia da época, “Like a Stone” mantém uma relevância emocional que atravessa gerações.
- Impacto Cultural: A faixa alcançou o topo das paradas Mainstream Rock e Modern Rock da Billboard na época do lançamento.
- A Ausência de Cornell: Desde a morte de Chris Cornell em 2017, a música adquiriu uma camada extra de significado para os fãs, tornando-se um ponto de encontro digital para homenagens ao cantor.
Com esse feito, o Audioslave se junta a um grupo seleto de artistas do rock que conseguiram converter o sucesso das rádios e da MTV para o domínio absoluto das plataformas de streaming, provando que a sede do público por composições orgânicas e autênticas continua inabalável.
No cenário atual, “Like a Stone” não é apenas um nostalgia trip para fãs da geração anos 2000: é um pedaço vivo da história do rock que, mesmo no ecossistema global e fragmentado da música digital, continua a emocionar e a gerar engajamento em larga escala.
