Com referências que vão de Titãs a Charlie Brown Jr., o duo Renan e Ricardo aposta em letras intensas e independentes para firmar seu espaço na cena autoral.
A banda Hitmia surge na cena autoral brasileira não apenas como mais um nome, mas como um manifesto sonoro que usa a música como ferramenta de resistência e reflexão existencial. Formada em sua essência pela persistência dos amigos Renan (vocal) e Ricardo (baixo), cuja parceria musical remonta a 2008, o projeto ganhou uma nova e definitiva vida em 2018.
Desde essa reativação, o duo tem se dedicado a forjar um som que desafia categorizações simples. Embora a base seja firmemente ancorada no pop rock, o Hitmia transita com fluidez por elementos de rap, reggae e música pop. Essa mistura reflete a ambição da banda em criar uma obra intensa e visceral, inspirada pela crueza lírica e atitude de ícones nacionais como Charlie Brown Jr., Titãs e Planet Hemp. A banda ecoa a crença desses mestres: a arte como um catalisador de transformação e fortalecimento humano.
O resultado dessa jornada independente é o álbum “Andando em terra de respeito segregado”, um trabalho que concentra composições que mergulham em temas como superação, identidade e os complexos desafios da vida moderna. Longe de apenas buscar o hit rápido, o Hitmia se propõe a estabelecer uma conexão emocional profunda com seu público, utilizando suas letras como um espelho para as incertezas e a necessidade de crença.
Os números já atestam o alcance dessa proposta autêntica. A banda acumula mais de 170 mil plays no Spotify e 280 mil no YouTube, indicando um público crescente e engajado. Além disso, a presença em palcos de relevância como a ExpoMusic (SP) consolida o Hitmia como uma das promessas mais interessantes e cheias de atitude da nova safra do rock nacional.
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