Mademoiselle – o rap para romper as barreiras do preconceito

Mademoiselle - rap de GoiâniaA rapper Mademoiselle natural de Goiânia é a primeira rapper gay brasileira a estar na cena do movimento Hip Hop. Sua paixão pelas rimas começaram através de clássicas rappers ouvidas por ela como visão de rua, Negga Gizza, Negra Lee, Mc Rubia, Lil’ Kim, Eve, Trina.

Mademoiselle vê o mercado do hip hop e a cena do movimento brasileiro disposto a apoiar um rapper homossexual assumido no movimento como satisfatória, mas diz faltar mais disposição entre os rappers heterossexuais em cena para futuras parcerias e featurings em suas musicas:

“- o movimento ainda carrega o machismo e os rappers ainda são sim muitos machistas.; acho lastimável.!” diz ela.

“- se para as mulheres em cena no movimento já era difícil serem ouvidas pra mim é apenas uma etapa a ser vencida!”.

Mademoiselle compõe suas próprias rimas e diz ter uma facilidade e disposição melhor para compor os versos que são denominados dentro do movimento por diss tracks (faixas de confronto e ataque ) contra outros rappers. Sua primeira mixtape intitulada de “Madame do Povo” foi lançado esse ano e já aquece a cena do movimento goiano de rap previsto para meados de 2012.

 “- meu som  é pra todas as manas, mulheres guerreiras e batalhadoras,  gays, lesbicas ou qualquer pessoa que já  sentiu desconforto, desprezo ou humilhação com qualquer preconceito seja de teor racial ou sexual imposto pela sociedade. “

“- falamos também de estabilidade amorosa nas letras, independência pessoal e luta diária na cena do rap que ainda é bastante fechada para o que pretendo alcançar. UNIÃO no movimento.

Mademoiselle - Rap GoiâniaEm 2012 a rapper realizou a abertura do show da Banda Uó em um dos eventos mais populares da musica Goiânia do cenário rock cerrado o “GRITO ROCK”. Neste mesmo ano ela também se apresentou no festival musical Vaca amarela ao lado do rapper  Rashid e foi uma das atrações do Canto da primavera em Pirinópolis.

A rapper também teve destaque esse mesmo ano aparecendo em colunas de jornais importantes como o jornal  Folha de São Paulo ,o jornal O popular (Goiânia), na revista Época e na radio Interativa (Goiânia) . Mademoiselle se destacou na mídia ao aparecer  ainda no ano de 2012 sendo entrevistada pelo programa do canal band Agora é tarde com Danilo Gentili.

Madame diz que as faixas musicais suas de diss (faixas de ataque e contra ataque entre rappers ) são competitivas mas não passam de marketing e entretenimento para sua carreira.

Mademoiselle tem no facebook uma comunidade denominada VGMA (Vingadoras, Gangsters, Mafiosas, Assassinas) destinada a reunir compositores, admiradores, simpatizantes, rappers e atuantes na áreas do movimento hip hop do sexo feminino, homosexual, bisexual e transexual.

“Na VGMA fazem parte também todos que lutam contra o preconceito racial e sexual, contra abuso do trabalho e prostituição infantil, contra o sistema, contra a exploração sexual feminina e contra a violência doméstica e expressam em seus versos e rimas a indignação sobre tais imundos atos.”

Mademoiselle disponibiliza vários trabalhos no soundlcoud para download gratuito: https://soundcloud.com/lulumonamour

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