Don L reúne jovens promissores do audiovisual no vídeo de “kelefeeling (verso livre)”

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Single é uma oração para a deusa da inventividade e passeia entre a liberdade e a ambição artística do MC. A canção não fará parte de RPA2.

Um dream team da nova geração de videomakers e comunicadores visuais foi formado para a gravação de “kelefeeling (verso livre)” de Don L. A direção é assinada por Helder Fruteira e Aisha Mbikila, ambos da Lady Bird, as ilustrações são de Yuri Padre e o figurino é da Suyane Ynaya. A música escolhida, que não faz parte do vindouro Roteiro Pra Aïnouz, Vol. 2, é uma oração do artista para a deusa da criatividade e foi composta como uma espécie de exercício para os sons do novo disco, que chega ainda em 2020.

Recentemente, Aisha, 22, foi nomeada pela revista Forbes como uma das jovens mais promissoras do país com menos de 30 anos. Diretora, modelo, DJ, atriz e performer para artistas como Pabllo Vittar, Xênia França e Karol Conká, a “metade brasileira metade angolana” é um dos principais nomes do jovem ativismo negro e feminista no Brasil. Já participou de diversos projetos e campanhas para marcas como Nike e National Geographic.

Helder Fruteira, 25, sempre foi fascinado pelo universo da imagem, de ver e tentar interpretar o significado, entender todo o processo de criação. O problema é que o artista nunca se viu representado em nada que olhava. “Os anos passaram e me tornei um comunicador visual e, ainda assim, onde eu posso me enxergar? Onde estão meus contemporâneos?”, questiona. Em seu trabalho como diretor, Helder busca refletir quem ele é e reconstruir seu papel e de pessoas como ele, jovens e negros, no mundo atual.

No vídeo gravado em São Paulo, Don L convoca os poderes da deusa da inspiração enquanto pede e agradece cercado por assuntos que servem como fio condutor para boa parte de suas obras: solidão, liberdade, reflexão do fim de tarde e a ambição artística que não cabe no peito. Tudo isso com a refinação artística causada pela fotografia de Helder Fruteira, que com um jogo de cores moderno, transita entre tons quentes e frios, captando a essência de “kelefeeling (verso livre)”.

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