Kaion – Conheça um pouco do pensamento, da vida e do trabalho do artista.

Com 17 anos de carreira, Kaion  deu os primeiros passos na música ainda aos sete anos de idade ingressando em uma orquestra como violinista, após alguns anos, o músico conheceu referências musicais ligadas ao Soul, Blues e MPB.Mais tarde ingressou na Faculdade Paulista de Artes para estudar canto e teclado, aumentando ainda mais seus conhecimentos musicais. Por influência do gosto musical da mãe, Kaion cresceu ouvindo nomes como Marvin Gaye e a banda Earth In The Fire, já o pai, compositor de sucesso deu a musicalidade necessária ao artista, assim, ele se apaixonou pela Black Music, assumindo este estilo musical em seu repertório. Em 2003 Kaion lançou seu primeiro CD, ao lado do grupo Tríade e atualmente trabalha para o lançamento de seu primeiro CD solo intitulado “Você me Faz Bem”. Confira a entrevista exclusiva concedida pelo cantor ao Polifonia Periférica.

Polifonia Periférica –  Para aqueles que não te conhecem, como você apresentaria o artista e o homem Kaion?

Kaion – sou só mais um querendo levar um pouco de esperança  através da música!

Polifonia Periférica – Em 2003 você lançou seu primeiro CD ao lado do grupo Triade e agora prepara-se para lançar seu primeiro CD solo. O que mudou em você profissionalmente ao longo desses nove anos e o que ficou em você do trabalho de 2003?

Kaion – após o tríade fiz muitos trabalhos, tive a oportunidade de aprender com diversos artistas…por isso, o que adquiri foi muita experiência nesses nove anos.E o que fica até hoje é a vontade de fazer música de qualidade e levar isso pro maior número de pessoas possível.

Polifonia Periférica – Você cresceu ouvindo a Black music dos anos 70/80 por influência de seus pais. No seu trabalho solo quais artistas dessa época você diria que estão presente?

Kaion – admiro muitos artistas desta época, por isso não tenho como especificar…tento me espelhar nas qualidades de cada um.mais confesso…Luther Vandross é um dos meu preferidos!

Polifonia Periférica – Os bailes Black que marcaram o tempo brasileiro na década de 1980 estão voltando com muita força. Como você vê o retorno desses bailes e qual a importância deles para música e para os artistas que fazem Black music?

Kaion – a um bom tempo a black music  não tinha uma cena nacional…mais sempre teve artistas de muita qualidade…só acho que o retorno dessa cena é fruto de um trabalho ardo de pessoas que sempre acreditaram na black music…os bailes black não são só bailes…fazem parte da nossa cultura e da nossa história.

Polifonia Periférica – Uma das características de seu trabalho é a fusão de ritmos e harmonias que incorporam elementos do Soul, Blues, Pop & MPB entre outros estilos musicais. O seu trabalho solo vai manter essa fusão também?

Kaion – sim com certeza…acho que esse é exatamente o diferencial do meu trabalho…fundir sons!

Polifonia Periférica – O seu novo trabalho tem produção do Dj Hum e a participação do Tony Bizarro além de trazer um remix de uma música do Djavan. Como foi trabalhar com esses artistas e o que ficou em você dessa experiência?

Kaion – É incrível trabalhar com artistas tão competentes como Tony Bizarro,Dj hum…não considero somente como um trabalho…e sim também como um aprendizado.

O remix do djavan foi uma ideia conjunta com o dj hum que fez uma produção magnífica que mescla o soul a mpb e o hip hop…tudo isso com a participação de dj hum e Emicida que por sua vez fez uma incrível interpretação.

Polifonia Periférica – O rap rompeu barreiras e preconceitos e está indo além dos limites da periferia. Como você analisa esse atual momento do rap e em sua opinião que fatores influenciaram nessa ascensão do rap?

Kaion – Desde que eu conheço o rap ele sempre caminhou junto com a black music e é assim até hoje,por isso, quanto mais longe for o rap ,mais longe a black music estará também.

Polifonia Periférica – O que você acha de nomes como Emicia, Criolo e Projota? Você tem planos para  trabalhar com eles?

Kaion – os 3 são artistas incríveis, cada um com a sua característica. Eu tive a honra de trabalhar com Emicida e conheço seu trabalho mais a fundo,porém também acompanho a cena rap como um todo,e acho que Projota ,Criolo e Emicida não são só grandes nomes do rap,e sim da música brasileira. Gostaria muito de dividir estrofes com eles, seria uma honra.

Polifonia Periférica – Além do disco, você pretende lançar um single em vinil. Quais são seus objetivos com esse single em vinil?

Kaion – Na black music sempre foi tradição tocar com vinil…e essa tradição persiste até hoje nos baile nostalgia como :harlem brothers ,chic show ,musicaliando entre outros…por isso pretendo lançar um single em vinil pra que minha música chegue pra essas pessoas também.

Polifonia Periférica – Algum recado para seus fans?

Kaion – Agradeço a todos que acompanham meu trabalho, aqueles que não só acompanham e também divulgam e espero que gostem das novidades que estão por vir…obrigado pela entrevista espero que todos tenham gostado!

Serviço – Para saber mais sobre o Kaion e ouvir os sons, visite o blogwww.kaionblack.blogspot.com

Confira o vídeo da música “Você me faz Bem”

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